Plano Municipal de Cultura de Rio do Sul
Documento vinha sendo discutido e elaborado desde 2013, mesmo ano em que foi aprovada a lei que instituiu o Sistema Municipal de Cultura
Depois de aprovado na 4ª Conferência Municipal de Cultura e mais recentemente na Câmara de Vereadores de Rio do Sul, neste mês o Plano Municipal de Cultura virou lei com a sanção do prefeito José Thomé. O documento serve como instrumento que pontua as principais metas para a cultura local nos próximos 10 anos, definindo os objetivos e compromissos da gestão a curto, médio e longo prazo.
Entre as 38 metas que compõem o plano estão: apoio privado a projetos culturais; programas de incentivo à cultura; certificação para cursos; modernização da biblioteca; incentivo ao artesanato e produtos artísticos; e valorização de patrimônios históricos.
“Agora, de acordo com a nova lei de número 6.442, é de responsabilidade da Fundação Cultural e do Conselho Municipal de Política Cultural coordenar o processo de acompanhamento, avaliação e revisão do plano na Conferência Municipal de Cultura, a ser realizada a cada dois anos”, explica o superintendente da Fundação Cultural, Rafael Tschumi.
O documento vinha sendo discutido e elaborado desde 2013, quando ocorreu a 1ª Conferência de Cultura. Neste mesmo ano foi aprovada a lei que instituiu o Sistema Municipal de Cultura, possibilitando em 2014 a aprovação do regimento interno do Conselho e a criação do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura.
Para Ana Cristina Gaebler, presidente do CMPC, a aprovação do Plano Municipal de Cultura é uma conquista não somente para artistas e agentes culturais da cidade, mas para todos os cidadãos.
“Um documento elaborado a muitas mãos e em muitas etapas, que se iniciou em 2013, ano em que foi instituído o Sistema Municipal de Política Cultural. Agora temos muito trabalho pela frente para colocar o Plano em prática, sendo fundamental a colaboração entre o poder público e a sociedade civil”, destaca Ana.
Vale ressaltar que agora estão completas as três principais políticas públicas do Sistema Municipal de Cultura, que é o CPF da Cultura: Conselho, Plano e Fundo.
“Representando o Conselho Municipal de Política Cultural, agradeço ao gestor Rafael Tschumi por toda dedicação, tanto na elaboração final do documento, quanto no acompanhamento das tramitações até a sua aprovação”, finaliza.